sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
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Recuperar memórias projectando o futuro
A década de 50 representou o momento de viragem no modo como o ensino secundário passou a ser encarado em Almada. O crescimento populacional verificado no concelho nesta década, levou à necessidade de implantação de estabelecimentos de ensino secundário em Almada, por forma a reduzir a total dependência em relação às escolas técnicas e aos liceus de Lisboa, fixando assim, a população jovem após o terminus do ensino primário.
Em 1955, Almada vê surgir a sua primeira escola de ensino secundário, com a criação da Escola Industrial e Comercial de Almada, nas instalações camarárias da Rua João de Portugal. Iniciando com 228 alunos, sendo 196 do 1º ano do Ciclo Preparatório e 32 do Curso Geral do Comércio, esta escola viu crescer até 1959 o número de alunos para 1047 em paralelo com a maior diversidade de cursos oferecidos.
O aumento da população escolar conduziu a novas alterações na estrutura do parque educativo almadense. Assim, em 1959 esta escola é dotada de um edifício novo, passa a designar-se Escola Industrial e Comercial Emídio Navarro e deixa de ministrar o Ciclo Preparatório. Nesse ano, é então criada a Escola Técnica Elementar D. António da Costa à qual são entregues os dois anos do ciclo preparatório para as escolas técnicas. A escola iniciou com 893 alunos e funcionou provisoriamente durante cerca de uma década, nas instalações da Rua D. João de Portugal, e ainda por mais 3 espaços em Almada.
Só a partir do início da década de
O novo edifício da escola, inaugurado em 1971, ocupando uma grande área da Quinta dos Caranguejais, perto do centro da vila de Almada, distinguia-se das suas congéneres não só pelo seu amplo espaço aberto, como pelas características das suas infraestruturas.
A estrutura física em dois grandes blocos, com uma área de serviços central comum, correspondia à divisão do ciclo em dois grupos de alunos: masculino e feminino. Em ambos os blocos a estrutura é equivalente com a mesma tipologia de salas de aula, laboratórios, salas de trabalhos manuais, e arejados corredores com janelas viradas para os pátios interiores. Ao todo dispunha de 29 salas de aula normais e 22 salas de aula específicas (6 de Trabalhos Manuais, 8 de Desenho, 6 de Ciências da Natureza e 2 de Educação Musical), assim como ginásio, refeitório, sala de professores, sala de alunos e capela. No espaço central encontrava-se uma vasta sala polivalente (equipada com um palco) por onde se acedia a vários serviços da escola, nomeadamente a biblioteca, a secretaria e a capela. No exterior da escola, sobressaíam os vários campos de jogos, a pista de corrida e caixa de saltos, pátio coberto.
Para além do 1º e 2º anos do Ciclo Preparatório, a partir de 1972-
Com o 25 de Abril de 1974, num novo regime político democrático, novos pressupostos para a educação se evidenciam e a escolaridade de massas começou a ganhar expressão.
A Lei de Bases do Sistema Educativo (1986) consubstancia o direito à educação, propõe-se construir uma escola orientada para o favorecimento do desenvolvimento global da personalidade, do progresso social e da democratização da sociedade, definindo um novo perfil para todos os seus intervenientes. São princípios orientadores: a igualdade de oportunidades e gratuidade do ensino básico.
Com a passagem da escolaridade obrigatória para 9 anos (em 1997), com a aprovação do Regime de Autonomia, Administração e Gestão das Escolas (em 1998) e a entrada em funcionamento da Reorganização Curricular do Ensino Básico (em 2001), uma nova era surge, marcada por uma significativa alteração no sistema educativo do país.
Acompanhando os diversos enquadramentos da política educativa a designação da escola tem registado várias alterações: “Escola Preparatória”, “Escola C+S”, “Escola Básica
O presente quadro legal, assente na descentralização e no desenvolvimento da autonomia das escolas, valoriza a identidade de cada instituição escolar, reconhecida no seu projecto educativo e na organização adequada e flexível. É neste contexto de cultura partilhada de responsabilidades de toda a comunidade educativa que a Escola D. António da Costa procura movimentar-se, construindo um projecto consistente que dê resposta às exigências destes novos tempos.
No presente, a Escola D. António da Costa desenvolve a sua actividade educativa do 5º ao 9º anos dos 2º e 3º ciclos do ensino básico, unicamente no período diurno.
O ano lectivo de 2007-08, iniciou com 813 alunos, distribuídos pelas 39 turmas currículo normal, de Percursos Curriculares Alternativos e de Cursos de Educação e Formação.
2 comentários:
Ora bem, esta equipa eu conheço...
Vou começar da esquerda e em cima, mas desde já aviso que não me lembro do nome de todos... enfim, vamos lá ver como corre.
Ana Rita... uma vez fui à festa de anos dela e ela tinha um ou dois Rottweilers. Lembro-me disso porque ou eu na altura era pequeno ou os cães eram mesmo enormes... Depois temos a Sara... eu já soube o apelido dela... era assim a rapariga mais bonita da turma... o cromo da bola era o Gustavo, grande promessa do futebol de almada e a jogar tazos também era mortifero. Gonçalo, ele e o João Avó (1º em baixo à esquerda) são só os maiores fãs de Dragon Ball que há memória. Thiago "Brasileiro", irmão da Andreia (a 1ª da esquerda ao centro), a alcunha não é muito original... o rapaz era do Brasil e pronto... na altura não era o nosso forte arranjar alcunhas... mas o Thiago foi grande amigo meu e a mãe dele faz Brigadeiros como mais ninguém!
Depois é o Nuno Filipe que era irmão duma rapariga que andou na turma do meu irmão, era por isso mais velha que nós... o rapaz ao lado, já não me lembro o nome, mas era um repetente que entrou na turma juntamente com o segundo rapaz em baixo à direita... deles não me lembro mesmo. Depois estou eu vestido de camisa amarela... que já na altura me ficava mal e hoje confirma-se que não era realmente grande ideia. Ao meu lado está o grande "Topê"... esta foto podia ter sido tirada em qualquer ano desde a primeira classe até ao 12º ano que lá estariamos nós... eu sem a camisa amarela e o Topê muito mais magro (se formos vendo os anos mais recentes, porque se formos a ver para trás podemos lembrar os grandes óculos de massa verdes que foram a loucura de Almada... não achas Topê? Fortissimo!) Ao meio como disse começamos com a Andreia, depois é a Carolina? (esperem vou recorrer ao hi5...) Catarina! A miuda que melhor desenhava na turma... depois a Joana e se não estou em erro a Rita, ontem passei por ela na estação do pragal, está muito diferente. Depois não sei quem é a rapariga sorridente que antecede o grande Sérgio... na foto dá para perceber que este miudo era um dinamo... é assim das pessoas com mais energia que eu conheci... de tempos em tempos via-o nos concertos de Almada... Depois a Filipa, de quem não sei nada... acho que mora para o Pragal, não tenho a certeza. As duas restantes miudas da fila do meio só sei o nome da última, a Cátia, que entretanto também foi para a Fernão Mendes Pinto no 10º... mas não sei nada das duas... estou para arriscar que a outra se chama Ana qualquer coisa... Lucia, talvez. Mas Ana Lucia não me está a fazer sentido, não deve ser... vi-a no outro dia no fórum está muito gira. Na altura ela não tinha grande confiança nela e houve uma vez que foi atropelada ao pé da escola e ficámos todos em apuros... mas não se passou nada. Por fim, o João Avó que era o génio da turma, soube que jogou baseball nos White Sharks mas de resto não sei mais nada... a Inês, que era minha vizinha, o Miguel Angelo que vejo muito raramente por Almada velha e no fim, o André Filipe, grande amigo do Nuno Filipe e que morava ao pé do Skate Park, foi ele aliás o primeiro a entrar na moda "dread"... teve olho para a coisa o rapaz.
E pronto, lamento não me lembrar de todos, mas de todos tenho recordações e espero que estejam bem e conseguido tudo de bom.
João Fernandes
Olá João, adorei que me recordasses o nome de muitos dos teus colegas que por acaso foram todos meus alunos... e os quais reconheci. Para ti e para os que ainda encontras um beijo da prof de ciências.Margarida
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